segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Oi!!!! Pois é faz bastante tempo que não escrevo nada aqui... então resolvi atualizar o blog.... até mais!!! Irei a passar a virada do ano na Praia do Sono, espero voltar com bastante novidades... Até mais!!!!!! Esse texto foi uma coluna que fiz para a Revista Humanize... projeto experimental realizado na USJT!!!

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Sociedade na Desigualdade

Interlagos


Quando escutamos esse nome, logo vem a nossa mente a Formula 1, carros incríveis, muito dinheiro, tecnologia... Porém parece que esquecemos que se trata de um bairro localizado na cidade de São Paulo. Fome, pobreza, roubos, péssimas condições de trabalho, desemprego, dificuldade ao acesso à cultura, má qualidade na educação, pessoas sem as necessidades mínimas para a sobrevivência. Essa é a realidade que permeia os arredores do autódromo, essa é a vida que os moradores da Favela de Interlagos possuem. Alguns casos nos mostram que por vezes essas realidades se cruzam...


28 de março de 2001

Piloto leva garoto da favela para dentro do cockpit

O piloto Tarso Marques, ofereceu a um dos meninos que moram na Favela da Paz uma oportunidade que surge para poucos. Entrar em um carro da Formula 1. Como existem muitas crianças pobres nas redondezas do autódromo é natural que existam apaixonados pelo esporte que não podem acompanhá-lo de perto, era o caso desse menino, que não teve a identidade revelada.

04 de maio de 2007


Por conta de favelas o GP do Brasil pode se mudar para Guarulhos


Foi cogitada a construção de um novo autódromo, com verbas federais, por conta do incomodo que a Federação Internacional de Automobilismo demonstrou com relação a segurança dos pilotos e das equipes. Isso porque ao redor do autódromo existem algumas favelas, dentre elas a Favela da Paz, a maior da região.


20 de Outubro de 2007

Arrastão no autódromo de Interlagos

Um grupo de 15 jovens realizaram um arrastão onde levaram além de objetos de valor e dinheiro os ingresso de algumas pessoas que iriam acompanhar o Grande Premio de F1 daquele ano. Após a prisão de alguns dos menores que realizaram o arrastão, foi confirmado que eles eram da Favela da Paz, situada ao redor do autódromo.


A desigualdade se mostra a todos os instantes, basta observamos com um pouco mais de atenção, o intuito dessa coluna é esse, trazer mensalmente as desigualdades e onde elas acontecem. A principal vontade é que algo seja feito para mudar a realidade das pessoas que necessitam, você ficar sabendo o que acontece é o primeiro passo.

domingo, 16 de novembro de 2008

Luíza
Veja uma nova forma de encarar a realidade. Conheça Luíza

Por Carlos Ferreira
Hospital Nossa Senhora de Fátima

- Você escuta vozes?
- Não. – Esse médico não tá me avaliando direito.
- Como você está?
- Bem. – Eu estou me sentindo bem, realmente.
- Quer uma licença pra ir pra casa?
- Sim. – Só isso? Vou pra minha casa depois de oito meses.

Meu problema começa, no meu trabalho. Tava tudo bem... Até hoje... Trabalho nessa seguradora faz uns sete anos... Mas hoje quando cheguei, minha mesa tinha ido para outro lugar... Fui encaminhada para a área de sinistro... E não me avisaram nada... Só me mudaram de lugar.
Não sei bem como começou esse problema... Mas quando me mudaram de lugar, várias coisas começaram a acontecer... Fui assaltada, conversei com um médico depois, ele me disse que tive síndrome do pânico... Dormi em banco de praça... Tive depressão... Pedi demissão... Sou analista de organização e métodos, mexo com números, um trabalho muito complicado... É muita lógica... Sempre precisei trabalhar muito com a capacidade máxima das empresas... Às vezes a empresa tem muito recurso e produz pouco... Isso é porque falta uma pessoa que veja o horizonte... Pra fazer a empresa crescer precisa de visão... Trabalhava até ontem com planejamento.
Hoje não tenho apoio da minha família, eles acham que não sou doente... Meu pai e minha mãe não me vêem como uma doente... Não aceitam que estou doente... Tentei passar na Fuvest, tentei engenharia, mas não consegui... Fiz cursinho durante dois anos... Depois fiz matemática na São Judas... O curso era novo... Perto da minha casa... Passei e me formei... Estudei cinco anos.


Casa de saúde de Santana

Tem muita gente aqui para pouco espaço, as camas estão até a cozinha, à higiene aqui é pouca... Acho que tem mais de cem pessoas aqui... É muito pequeno, tem muita gente... E de novo o médico perguntou se escuto vozes.. Esse remédio não me faz bem...

- Eu queria um sabonete – quero tomar banho!
- Não damos. Aqui você tem que trazer

Nesse hospital não fui bem recebida... Nem sabonetes eles me deram... Tenho que comprar... Tudo aqui tem que comprar... E a clinica é chic... Um hospital particular... Ainda bem que esse hospital foi fechado logo que sai de lá... Eram três casas com mais de cem pessoas... Muita gente... Esse remédio Ardol acaba comigo... Lá eles me deram desse remédio... O Fenergan também.

Hospital Psiquiátrico Ermelino Matarazzo

Aqui resolveram meu problema, estou curada, o médico trocou meu remédio, estou bem melhor... Só não sei qual é o nome desse remédio que eu tomo... Não tomo mais Ardol... Fiquei feliz... Aqui participei de uma inauguração... A prefeita Erundina estava presente... Fiz um discurso... Esse discurso ficou com a prefeita... Ela gostou... Voltarei para casa... Meu irmão está lá me esperando... Estou aqui há apenas dois meses e já vou embora... Estou curada!

1º andar de um apartamento qualquer

Voltei pra casa... Estamos apenas eu e meu irmão... Não recebemos muitas visitas e também não saímos muito de casa... Meus pais não estão mais vivos... Minha mãe faleceu em 89 e meu pai em 97... Mas eles não me viam como doente... Não sabiam que estava doente... Moro no primeiro andar... Aqui é quieto... Eu e meu irmão estamos juntos... Os vizinhos arrombaram a porta do nosso apartamento... Estamos deitados... Ajuntamos materiais recicláveis... Colocamos em casa... Nossos familiares não falam conosco... Não tenho o apoio que deveria ter da minha família... Os vizinhos perceberam que não recebíamos visitas... Quiseram nos ajudar... Não sabiam o que estavam fazendo direito... Chamaram médicos.

- Nós vamos encaminhar vocês dois para um hospital.
- Sim. – Estamos, eu e meu irmão, indo para outro hospital, esses moços não estão nos fazendo mal... Não sei exatamente o que eles estão dizendo... Mas iremos sem problemas... Não vamos complicar... Eles querem nos ajudar... Vamos Eduardo...

Hospital Tatuapé

Colocaram nossas macas no chão, eu e meu irmão estamos em um novo hospital... Aqui tem uma grade na janela... Parece que estamos trancados... Só tem uma brecha pra alguém falar com a gente... Ficamos todo o tempo trancados por fora... Aqui também tem muita gente... Um senhor está quebrando o teto de gesso com a maca, não quer ficar trancado... Esse remédio... Ele não me faz muito bem, quero tomar o remédio que o médico do Ermelino me passou... Esse remédio me faz mal... Ardol de novo...

- Vocês dois serão transferidos
- Sim. – Vamos para um novo hospital

Em um hospital qualquer

Aqui é muito tranqüilo... A higiene aqui é muito boa, o hospital mais limpo que já fiquei... A dificuldade aqui é falar... Outra coisa que eu reclamo é que os médicos não têm o histórico do paciente... Acho que isso é importante... Quando eu sair daqui vou fazer uma reclamação, precisamos de um histórico... Daqui a algumas semanas vou sair daqui... Meu irmão não está mais comigo, morreu de um câncer no esôfago... Quero voltar a trabalhar... Minha família agora vai me dar apoio... Vou voltar para minha casa... Vou voltar a trabalhar... Talvez volte a estudar... Aquela faculdade de agronomia que queria fazer... Vou me especializar... Quero me especializar mais.

Quero trabalhar... Quero que o médico troque meu remédio... Esse remédio não me faz muito mal... Mas mexe com minhas idéias... Não consigo ficar em uma mesa de reunião... Terei que deixar tudo escrito... Vou voltar pra casa... Minha cunhada e minha tia agora vão me ajudar... Terei o apoio da família que antes eu não tinha... Vou morar no mesmo lugar que morava... Meu apartamento... Minha cunhada e minha tia reformaram... Querem me fazer uma surpresa...

Estou triste de ir embora... Aqui eu conheci bastante gente legal... Estava cozinhando hoje... Fiz macarrão e frango... Aqui nós fazemos tudo... Lavamos nossas roupas... As monitoras nos ajudam... Aqui eu moro numa casa.... É organizado... Mas na biblioteca poderia ter alguns livros mais leves... Só tem livros teóricos universitários... Isso é uma leitura muito pesada... A parte que mais gosto daqui é a ala feminina... Não passei por lá... Meu caso não era tão grave... Mas eu gosto de lá... Lá é bonito... Vou sentir saudade... Agora tenho que conseguir uma licença para trabalhar no parque da água branca... Faço crochê... Meu trabalho aqui é bem valorizado... Tenho encomendas... Também vou participar de um concurso de poesia... O título será A FACE... Vou para casa semana que vem.


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Essas foram as internações que Luíza
* foi submetida. Há aproximadamente 21 anos, ela entra e sai de hospitais psiquiátricos, durante esse período, perdeu seus pais e irmão, que também foi internado no último hospital junto com ela e faleceu por conta de um câncer no esôfago.
Agora, após um ano e oito meses de internação em um mesmo hospital, ela se prepara para voltar a sua casa, na verdade seu apartamento em um bairro da Zona Leste da cidade de São Paulo.
Luíza sofre de transtornos psicológicos. Matemática, formada em 1982 em pela Universidade São Judas Tadeu, hoje é dona de um discurso forte e tranqüilo, porém fragmentado, o que às vezes deixam as coisas um pouco subjetivas.
A forma como o texto foi apresentado é a versão que ela conta desses últimos 21 anos de sua vida e das perspectivas que possui. Está prestes a receber alta, está programada para uma semana após a realização desse relato.
Para a equipe do hospital que a acompanha, Luíza é uma paciente prestes a receber alta, é uma amiga, uma pessoa que foi internada de maneira indevida, que não recebeu apoio da família e que hoje tem tudo para melhorar sua vida. Para sociedade Luíza é uma interna de um hospital psiquiátrico, popularmente chamada de louca, mas aqui Luíza na verdade se tornou uma protagonista e contou sua história, da sua forma, para quem deseja escutá-la.

* Nome fictício, o hospital atual e o endereço do apartamento também serão mantidos em sigilo, para preservar a imagem da entrevistada.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Pânico, terror, euforia e desconfiança

Pois é gente... esta é uma pequena analise da crise financeira que está acontecendo no nosso mundo... espero que tenha conseguido dar uma breve explicação... até mais!!!!!

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Pânico, terror, euforia e desconfiança

Estas foram as reações do mundo, a crise originária das hipotecas americanas se espalhou, veja o que está acontecendo e quais serão as conseqüências deste caos financeiro.

Carlos Por Ferreira

Bolsas despencando e alavancando, pacotes gigantescos de financiamentos sendo rejeitados e aprovados, países confiáveis se tornando desconfiáveis, investimentos certos se tornando incertos, a Europa e os Estados Unidos com temores de recessão e os Emergentes passando por apuros menores que as grandes economias.

Este é o cenário que está sendo apresentado com a crise que o mundo passa. A dificuldade e o encarecimento do crédito já se tornaram visíveis. Todas essas reviravoltas tiveram inicio com a venda de casas americanas com baixas garantias de pagamento. Uma tática dos grandes bancos para lucrar sem precedentes acabou fazendo com que eles quebrassem desestabilizando assim toda a economia mundial. A movimentação do capital se espalhou largamente por que os bancos compartilharam entre si estes créditos, chamados de “créditos podres”, e movimentou capitais de diversas outras economias relacionadas às hipotecas, a indústria de base, por exemplo, foi uma das afetadas, por conta do fornecimento de materiais para as construções dos imóveis.

Todo reboliço da bolha se iniciou no dia 15 de setembro de 2008 quando o banco Lehman Brothers entrega um pedido de concordata e o Merrill Lynch é vendido para o Bank of America. Neste momento foram demonstrados os reflexos das vendas inapropriadas. Os bancos americanos começaram aos poucos a quebrar. Para que um banco se declare quebrado é necessário que as dividas ultrapassem consideravelmente o patrimônio que instituição possui. Um exemplo onde este problema pôde ser visto claramente foi a situação que se encontrava o banco Golman Sachs, ele possuía uma divida de aproximadamente 1,1 trilhão de dólares e um patrimônio de 45 bilhões de dólares, o que fazia com que as dividas do banco fossem 24 vezes maior que seu capital. Com estes dados foi possível demonstrar que uma corrida para estabilizar as finanças destes bancos americanos deveria ser feita o quanto antes.

No dia seguinte a seguradora AIG foi salva pelo FED (Federal Reserve, o banco central americano), um empréstimo de 85 bilhões de dólares foi o responsável por esta salvação, no mesmo dia foram injetados 70 bilhões de dólares na economia para garantir a liquidez do sistema, ou seja, fazer com que o capital interno aumente, para assim não depender demasiadamente do capital estrangeiro.

Com a quebra dos bancos o auxilio do Governo americano era necessário, comprar os títulos garantindo assim credibilidade perante os mercados internacionais, para salvar a economia foi o plano adotado depois de diversas conversas e reuniões. Foi realizado então um plano de combate a crise, onde seriam injetados 700 bilhões de dólares no mercado financeiro para a recuperação dos títulos podres. Durante este período a economia mundial sofreu outro grave golpe, a Europa mostrou que também estava contaminada pela bolha financeira. Apesar de todos estes sinais, no primeiro momento o plano de resgate bilionário foi barrado na Câmara de Representantes americana, isso fez com que os investidores temessem um caos completo do sistema financeiro e recuassem, o causou uma queda brusca nas bolsas de valores. A possível falta de ação do governo americano fez com que a crise de 1929 voltasse à cabeça de todos, isso porque na época o Estado deixou que as empresas falissem.

Hoje, após a aprovação do pacote de apoio a crise, o mercado respondeu com euforia, a própria aprovação fez com que as bolsas atingissem picos, após dias de quedas. Porém essa euforia vem a cada dia se esvaindo e voltando tornando o mercado incerto, isto porque existem especulações sobre a eficiência dos pacotes oferecidos pelos governos. Os bancos não confiam mais em seus iguais, apenas os bancos estatais têm certo status de garantia.

No Brasil, as empresas se estruturam para receber o impacto da crise, algumas projetam novas metas para 2009, outras as mantêm. A maneira que encontraram de mostrar mais confiança ao investidor financeiro e ao mercado foi realizando uma operação chamada Programa de Recompra de Ações (PRA), que consiste como o próprio nome diz, na recompra das ações da empresa. Os emergentes irão sofrer menos com a crise, porém serão afetados, não se sabe ao certo em quais proporções, mas empresas brasileiras estão se precavendo realizar estas compras é uma das maneiras. É necessário que haja confiança para haver investimento e mostrar que apesar dos problemas financeiros mundiais é possível investir em seu próprio capital é um bom sinal.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Gente estou publicando hoje uma matéria que escrevi no primeiro semestre deste ano. Até mais!!!!!
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Razão na Base
Como será a vida de uma pessoa sem crenças? Ter o pensamento racional na base de seus princípios? Nossa reportagem conversou com dois ateus para entender melhor seu modo de pensar
Um senhor, bem humorado, sorridente, com seus cabelos brancos, 63 anos e óculos de aros redondos, conversando com um segurança do Centro Cultural São Paulo a espera de um repórter.

Este é Isaias Edson Sidney, dramaturgo, nascido em uma família católica, religião que ele mesmo seguiu fervorosamente até seus 14 anos, porém após ser apresentado ao espiritismo por seu irmão mais velho, começou a ler a bíblia com outro olhar, o olhar crítico e depois de estudar e conhecer outras filosofias se tornou ateu.

Isaias é um dos rostos da pesquisa realizada em 2004 pelo Ceris (Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais) onde foi identificado que 7,8% dos brasileiros são ateus ou sem religião. Ser ateu como o próprio nome diz é não ter crença em um deus, seja ele Alah, Jeová, o Deus dos cristãos, ou outros nomes dados a esta divindade que é cultuada nas religiões monoteístas, ou seja, de apenas um deus supremo. O ateísmo é uma oposição ao teísmo, que tem como crença uma divindade como criadora da vida e esta pode ser demonstrado racionalmente, o deus dos teístas é conhecido como o deus dos filósofos.

O ateísmo vem aumentado conforme o tempo, mas no Brasil o preconceito contra estas pessoas é algo muito evidente. Em 2007 foi realizada uma pesquisa pela CBT/Sensus em parceria com a Revista Veja, nesta foi identificado que 59% dos entrevistados não elegeriam um candidato para o cargo de presidente da República se este fosse ateu, os negros tiveram 1% de rejeição, as mulheres 12% e os homossexuais 34%.

Para os pensamentos de Isaías esta pesquisa pode não ser tão concreta “Na condição de ateu, você pode ser o que quiser ter princípios éticos e não-éticos, qualquer um pode ser ateu”. Isto pode ser confirmado com Paula Renata Pereira, 21, ex-estudante de publicidade e propaganda que hoje trabalha como operadora de cobrança.

Com idade e profissão diferentes de Isaías, Paula também é atéia e se declara como tal onde vai, percebe o preconceito citado nesta pesquisa e relata uma situação onde foi o personagem principal do preconceito de uma colega “Fui apresentada a uma colega e ao me declarar atéia, ela perguntou para uma de minhas amigas se não era perigoso andar em minha companhia”.
Filosofia de vida?

O ateísmo é considerado pela teologia um conceito filosófico, um conceito moderno, pois está critica a religião ocidental também é moderna.

Este conceito de filosofia começou a aparecer no século 18 com o Iluminismo “Os iluministas acreditavam que a existência de deus não podia ser demonstrada racionalmente”, diz Etienne Alfred Higuet, doutor em teologia pela Universite Catholique de Louvain localizada na Bélgica, país em que nasceu e se formou.

Outra forma filosófica do ateísmo segundo Etienne são as filosofias de Sartre, principalmente no artigo “O existencialismo é o humanismo” O teólogo declara que “No contexto do artigo o ateísmo aparece como condição essencial para o existencialismo”.

Ao perguntar a Isaias e Paula este pensamento filosófico não condiz com a forma que encaram o ateísmo, dão menos importância à religião e a existência de um deus. Normalmente preferem não discutir questões religiosas com pessoas que possuem uma religião ou acreditem em divindades.

“Não é possível discutir sobre ateísmo com um teísta, pelo fato de que tudo esbarra na fé e em coisas que não possuem lógica ou razão”, afirma Isaías. Que também coloca a condição de que o ateísmo não se propaga como uma bandeira, filosofia de vida ou religião, e sim apenas a não existência de uma divindade suprema.

Paula ao ser questionada sobre o ateísmo ser um filosofia de vida se mostra muito sucinta “Não encaro minha condição de atéia como uma filosofia de vida, apenas não acredito em crenças e deuses”. Sobre discutir religião também é objetiva “Religião não se discuti, nestes casos não faz sentido, pessoas que possuem pensamentos tão distintos como fé e lógica chegarem a uma conclusão”.

Isto talvez explique o porquê do ateísmo não possuir uma sede ou organização onde são colocadas normas para uma pessoa se tornar atéia, ou viva em seu dia-a-dia uma doutrina ateísta.

O que pode ser encontrado são fóruns na internet discutindo sobre idéias de cada um, onde normalmente os ateus procuram conhecer melhor uns aos outros.

A divulgação das idéias ateístas é um dos principais fatores para o aumento da quantidade de ateus e para Isaías “O ateísmo, como não é uma filosofia de vida, não tem como objetivo combater a religião. Deve-se combater, e isto não é privilégio dos ateus, o obscurantismo religioso, a ignorância que leva as pessoas a cometerem atos insanos em nome da religião ou em nome de um deus” para que isto ocorra, à divulgação das idéias pode ser útil a partir do momento em que não for colocada em questão a existência ou não de divindades.
Ateísmo e Religião

Diversas batalhas já foram travadas, sejam elas filosóficas ou físicas entre o ateísmo e a religião, e estas ainda vêm acontecendo. Em alguns casos, tragédias são registradas por pessoas acharem que sua religião ou fé foram ofendidas por outras. Um destes episódios foi uma sátira realizada com 12 caricaturas de Maomé divulgadas em um jornal da Dinamarca. Os cartunistas dinamarqueses foram ameaçados de morte pela comunidade islâmica, trazendo consigo muitas manifestações contra o jornal que publicou as caricaturas.

Para Isaías estas atitudes são barbaridades, coisas que poderiam não acontecer, mas entende isto como um processo de evolução “As guerras religiosas são parte da ignorância do homem. O homem por si só é apenas isto que vemos mais animal do que ser pensante, não é o anjo decaído, mas sim o animal evoluído e ainda não concluído que está em continuo processo de evolução. A existência de deus é um erro da humanidade poderia não ter ocorrido, mas aconteceu”.

A existência de deuses e divindades pode ser datada a partir do surgimento de mitos, que são explicações para a realidade que aquela sociedade se encontra, estas explicações não possuem nenhum embasamento teórico ou cientifico que comprovem suas afirmações.

As primeiras religiões são as que hoje conhecemos como mitologia, conjuntos de mitos que explicam a cultura da sociedade, as religiões que hoje permanecem em nossas culturas também são baseadas em mitos e figuras de linguagem da época em que foi idealizada ou escrita.

A questão da existência de deuses ou entidades divinas já perdura há séculos na humanidade se são verdades ou não, cabe a cada um chegar a uma conclusão, ou permanecerem como agnósticos, pessoas que nem acreditam e nem desacreditam na existência de Deus. Enquanto a sociedade decide suas opções religiosas, esperemos que ateus e religiosos de diferentes filosofias e etnias consigam manter um diálogo amigável e que as definições e os preconceitos contra ateus se desfaçam com o tempo e que as pessoas não sejam julgadas por sua religião ou a falta de uma
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Preconceito na história
A Inquisição, um dos atos mais sangrentos da Igreja Católica mostra que o preconceito religioso faz parte da história
Pessoas consideradas hereges, bruxos, ou que duvidavam da verdadeira fé pregada pela Igreja Católica, foram perseguidos pela Inquisição. Estes infiéis eram curandeiros, pequenos comerciantes e até mesmo católicos que excediam as regras da doutrina imposta pela Igreja.

A Inquisição foi um movimento que começou no sul da França contra os Cátaros, religiosos que reconheciam Jesus como um grande profeta, mas não filho de Deus, logo se tornou um movimento da Igreja Católica através do Papa Gregório IX, contra os infiéis a Inquisição teve grande poder na Espanha e também em Portugal.

No Brasil a Inquisição também foi realizada “Existia uma busca do diabo no Brasil colonial”, afirma José Paulo Germano, doutor em história pela USP.

Neste período no Brasil não havia pessoas que poderiam ser responsáveis pelo julgamento dos acusados, por este motivo padres e religiosos do alto Clero da Espanha e de Portugal vinham ao país “Estes inquisidores, já vinham com os instrumentos de tortura e questionamentos prontos de seu país de origem”, afirma Germano.

A punição normalmente era a pena de morte realizada através do fogo, o ato de queimar o acusado tem duas explicações. “Nesta época existia uma grande crença na mistificação e se acreditava que o fogo era o único capaz de acabar com esta impuridade do condenado”, diz Germano, outro fator importante é a não interferência direta do homem na morte do individuo, uma forma de punição que a Igreja encontrou como purificação.

Hoje a Igreja sente por estes atos realizados, o Papa João Paulo II em 2000 pediu desculpas ao povo em nome da Igreja pela Inquisição através de uma carta. Estima-se que 25 mil pessoas foram mortas neste período, o que é um número relevante para época, que contava com uma população aproximada de 16 milhões de pessoas.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Uma lágrima caiu

Sozinha, sem intenção, sem sentimento, sem motivo ou razão, simplesmente se formou e caiu.

Num momento de transformação, tudo o que acontece em nossas vidas tem grande importância para as atitudes seguintes. Esta pequena lágrima, por mais que não tenha significado concreto, ganhou um.

Problemas todos possuem, sou mais um no meio do furacão. O que não é aceitável é deixar ser tragado por coisas que não queremos enxergar ou não temos a mente estruturada o bastante para isso.

Acredito que por este motivo não estamos sozinhos, temos família, amigos, professores. E até mesmo animais de estimação, porém têm um poder incrível de escutar os problemas de seus donos, sem reclamar!

Num dia qualquer esta lágrima poderia ser apenas um cisco, mas hoje demonstrou que durante muito tempo me subestimei, não querendo enxergar a realidade que me rodeava, os problemas que iam e vinham sem motivo, as situações embaraçosas desnecessárias.

Hoje, por incrível que pareça, já possuo uma nova visão sobre estes fatos.

Não sou poeta, escritor, filósofo, nada disso, sou um pequeno aprendiz que jornalismo que relata fatos, e os sentimentos também são fatos a serem relatados. Para este futuro jornalista, mudanças virão, para o bem, com ajuda de todos. E sempre que possível serão colocados aqui.
Até mais!!!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Olá pessoal quanto tempo né?

Então hoje fiquei indignado, realmente foi-se o tempo que o Kinder Ovo era R$1 e que com esse mesmo valor você comprava 10 pães. Fui ao mercado com R$ 1 no bolso e consegui sair de lá, apenas com 3 mini-pães. Isto se deve a diversos fatores... a economia brasileira em valorização faz com que as pessoas ganhem mais, consumam mais e os preços aumentem para se adequarem a demanda. A inflação dos alimentos ajuda com o aumento do trigo, que é repassado para a farinha e consecutivamente para os pães. E por que as pessoas continuam comprando o pão? Porque o brasileiros é acostumado com este produto, possui poucas possibilidades de substituição e quase todos eles dependem também da farinha de trigo, o que também faz com que os preços dos produtos que podem substituir o pão também sejam altos.
Em todo esse reboliço me pergunto e os miseráveis da classe E? Se eles já não tinham dinheiro para comprar o pão quando era R$ 0,10, imagine agora. Provavelmente isto está acontecendo pelo desenvolvimento desproporcional do Brasil.


As aulas de economia estão fazendo efeito.... até mais!!!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Leiam e pensem!!!! Eu já pensei um pouco sobre o assunto, acredito que isto é cada dia o que ocorre com as pessoas.... até mais!!!!!!!

"Na boiada já fui boi, mas um dia me monteiNão por um motivo meu ou de quem comigo houvesseQue fizesse ou que quisesse, porém por necessidadeDo dono de uma boiada, cujo vaqueiro morreu"

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Pois é...

Boa tarde pessoal...


Estou aqui hoje apenas para fazer um comentário... pela terceira vez em minha vida percebi o tamanho da riqueza de algumas pessoas. Não que isso seja ruim, mas é incrível a disparidade de atitudes, comportamentos e pensamentos dentre pessoas que possuem condições financeiras melhores do que a classe média baixa.
Talvez o minha admiração com este fato seja por conta de não manter contato com pessoas muito ricas todos os dias em todas as situações, e estou acostumado com isso, como meu amigo Álvaro disse “Eu sou pobre, até ai tudo bem, porque todo o Brasil é pobre também”. Mudando um poucou a fala do Álvaro seria melhor dizer que todo mundo que eu conheço é pobre.
Uma pequena coisinha eu falo. Existem pessoas ricas neste país, e elas não são os monstros como alguns esquerdistas radicais pintam, nem os bons moços que a extrema direita criam. São pessoas que apesar de terem diferenças nítidas com relação ao comportamento, vestimenta, alimentação, habitação... etc. são pessoas normais que possuem melhores oportunidades de sobrevivência, estudo, alimentação etc.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Sábado e Domingo de velo(feli)cidade

Sábado e Domingo de velo(feli)cidade

Por Carlos Ferreira(*


Sábado, eu torcedor de formula 1 não tive condições de assistir o treino por conta de outro compromisso, a Stock Car no autódromo de Interlagos. Apesar de meus 19 anos nunca tinha ido ao autódromo e fiquei impressionado com o tamanho da pista.
A corrida foi dominada por Marquinhos Gomes, desde o inicio foi soberano e soube administrar muito bem a liderança, não sendo ameaçado em nenhum momento por Tiago Camilo o segundo colocado da corrida. O destaque da corrida foi Cacá Bueno que chegou em terceiro depois de uma bela ultrapassagem em Ricardo Mauricio quarto lugar.
No bloco intermediário a disputa de posições foi constante, o barulho dos motores, os toques e as ultrapassagens que estes carros proporcionaram ao publico salvaram a corrida que tinha tudo para ser apagada por conta de Marquinhos que não deu chance a ninguém . Voltarei no final do ano e passarei a vocês o que aconteceu na corrida. Por enquanto vamos a F1.

Depois que cheguei a minha casa e vi Hamilton na liderança, Kovalainen em segundo e Massa em terceiro, percebi que as coisas estavam normais. Após a primeira curva do Grande Premio da Hungria achei exatamente o contrario. Massa fez uma das melhores largadas da F1 ultrapassando Kovalainen e Hamilton, sendo que no último foi feita uma bela passagem por fora.
A corrida só voltou a ficar interessante na primeira leva de paradas. Hamilton antecipou a sua com intuito de permanecer mais tempo na pista, porém, para seu azar, o pneu dianteiro esquerdo de sua McLaren furou. A corrida acabou ali para o inglês, demorou muito tempo para chegar aos boxes.
Raikkonen e Alonso travaram uma luta incansável durante toda a corrida, Alonso demonstrando mais uma vez que é o melhor piloto em atividade da Formula 1, se manteve a todo tempo na frente de Raikkonen, que conseguiu a ultrapassem apenas nos boxes.
Nelsinho Piquet fez uma corrida conservadora, poderia ter forçado um pouco mais na saída dos boxes de sua segunda parada para ficar na frente de Raikkonen, mas não o fez.
Glock correu bem, chegou em segundo lugar, tendo de segurar Kimi Raikkonen nas últimas voltas, mostrando que realmente a Toyota está em uma boa fase.
Até o final, Massa administrou bem sua distância para Kovalainen, o então segundo lugar, mas faltando três voltas para o final da corrida, o inesperado aconteceu. O motor da Ferrari de Felipe estourou eo deixou desolado. A decepção ao sair do carro foi confirmada pelas palavras de Mariana Becker, repórter da Rede Globo “Felipe Massa acabou de passar aqui pelos boxes, desolado, chorando muito”.
Os comentários que rolam é que o pódio foi injusto, que Felipe Massa merecia ganhar, blá blá blá. O que aconteceu na verdade, foi o seguinte: Massa foi um excelente piloto no GP da Hungria, porém não ganhou a corrida devido falhas técnicas.
Mereceu ganhar? Sim. O resultado foi injusto? Não!!! Não há injustiça, ela só existe quanto há falta de justiça, Felipe teve o equipamento quebrado e não cruzou em primeiro na Hungria, portanto não fui injustiça, foi azar.

No final das contas o campeonato ficou da seguinte forma Hamilton em 1°, Raikkonen em 2° e Massa em 3°, vamos ver o que acontecerá depois das férias da F1. Justiça seja feita, após as lambanças de Raikkonen, Massa e Ferrari, nada mais justo que McLaren e Hamilton liderarem o campeonato.

“Venha cavalgar comigo”


Pois é pessoal voltei, hoje irei postar alguns textos aqui já que estou em dívida com vocês de dois dias... Vou realizar uma ordem cronológica das coisas, começando pelo show da banda inglesa Muse. Antes de qualquer coisa quero contar que foi incrível descobrir o quanto desconheço minha cidade, ao fazer amizade com quatro meninos de Belo Horizonte (Juninho, Magno, Rodrigo e Thomás) percebi que desconheço boa parte de coisas que fazem parte do meu dia a dia, me esforçarei para aprende-las. Então daqui a pouco eu volto...
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“Venha cavalgar comigo”
Por Carlos Ferreira(*

Foi com esta frase que a banda Muse abriu seu show em São Paulo, quinta-feira (31/07). Depois de uma apresentação no Rio de Janeiro a banda passou pela capital paulista, e se apresentou para cerca de 4 mil pessoas.
O show de abertura ficou por conta de Jay Vaquer, cantor carioca que pouco empolgou com sua banda, teve uma performance tímida, depois de oito músicas, ficou-se a impressão para a maioria do público que a apresentação do cantor foi desnecessária.
A emoção e o empurra-empurra do show chegaram quando a banda inglesa tomou conta do palco, os integrantes Matthew (voz e guitarra), Christopher (baixo e vocal) e Dominic (bateria e vocal), saudaram o público paulistano com um de seus hits Knights of Cydonia.
O show da banda inglesa não se restringiu apenas a execução das músicas, um telão foi colocado ao fundo do palco onde imagens eram projetadas, jatos de Co2 foram disparados durante o show e também balões brancos que continham papéis prateados em seu interior, foram soltos e no fim estourados pelo público.
Público que também fez sua parte na apresentação, na execução da música Feeling Good, regravação da banda a canção de Nina Simone, uma enxurrada de papéis picados foram jogados para o alto.
Take A Bow foi a última música da noite, com os últimos jatos de Co2 que foram soltos no palco o Muse se despediu de São Paulo e partiu para Brasília, local onde se apresentou dia 02/08 no festival Porão do Rock.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Muse

Por enquanto não tenho palavras para resumir a emoção que sinto de ter ido ao show do Muse ontem no HSBC Brasil.... por enquanto vou deixar apenas um adjetivo PERFEITO.

Sim o show do Muse ontem foi Perfeito, som, iluminação, projeção nos telões, CO2, balões, plateia.... tudo foi perfeito.... tirando a banda de abertura, mas amanhã irei postar um texto legal sobre o que aconteceu, pois exatamente agora me encontro 27 horas e 18 minutos sem dormir e isso é um pouco complicado já que tem Stock Car amanhã....


Até Amanhã!!!

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Semana incrível...

Boa tarde!!!

Então pessoal hoje não tem texto, mas estou aqui para falar o quanto minha semana está estranhamente maravilhosa.

Como já foi relatado aqui segunda-feira fui à inauguração da campanha da Soninha, terça ao show do Roberto Diamanso e ontem recebi uma notícia muito legal.

Fui ganhador de uma promoção da Rádio Nova Brasil. Irei sábado a Stock Car na faixa. Muito legal, vamos ver como serão minhas reações ao entrar pela primeira vez no Autódromo de Interlagos.

Então por enquanto é isso, hoje tem show do Muse, amanhã irei postar aqui como foi.


Até mais!!!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

EmComOutro

Segue o segundo texto...

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EmComOutro em Guarulhos

Por Carlos Ferreira(*


Ontem (29/07) a bordo do Fiat 147 do meu amigo Rudá Costa (assessor de imprensa e Estudante de Jornalismo) conheci uma nova cidade. Guarulhos, nova para mim, já que esta irá completar seus 448 anos em dezembro deste ano. Vizinha à capital do Estado de São Paulo, segunda maior em população do estado, 10ª cidade mais rica do país segundo os dados de dezembro de 2007 do IBGE, possui o aeroporto de Cumbica, a casa do Rudá e o Centro Municipal de Educação Adamastor Guarulhos, destino de nossa viagem.
Neste local, mais especificamente, no teatro do Centro Adamastor aconteceu o evento que fui prestigiar em Guarulhos, o lançamento do CD EmComOutro, um trabalho financiado pela FunCultura. É uma junção da música de raiz, letras muito bem elaboradas e forró, realizado pela parceria de dois músicos, o sanfoneiro Cezar do Acordeon e o compositor, cantor e instrumentista Roberto Diamanso.
Roberto entrou no palco, de camisa branca, calça Jens, com seu sotaque alagoano, acomodou seu violão e com ele recitou um pequeno poema que anunciava o início do espetáculo, logo depois emendou uma música chamada Patativa, e quando esta terminou quem adentrou o palco foi o Cézar do Acordeon, acompanhado de sua mulher que o ajudava a caminhar, já que suas vistas estão ficando danificadas por conta da Diabetes. Após se acomodar em um banquinho Cézar, também com pequeno poema, chamou o restante da banda que acompanharia os dois durante o show.
Um show completo, com as letras de Diamanso e as melodias de Cézar o tempo correu, logo estávamos vendo o convidado Cláudio Fontana, compositor de Homem de Nazaré, cantando sua música com um arranjo de Cézar, um forró. Assim que terminou de cantar Cláudio fez uma homenagem ao sanfoneiro, cantou uma música que havia terminado de compor minutos antes da apresentação, no improviso com as palmas da platéia e um acompanhamento também improvisado pela banda.
Depois de chamar mais quatro músicos para acompanhar a banda que já estava presente no palco e tocar mais três músicas Cézar anunciou a última delas. Neste frevo instrumental, diversas pessoas foram convidadas a subir no palco para celebrar o lançamento do CD, dentre elas, a aniversariante do dia, a esposa de Cézar, que recebeu os de parabéns de toda a platéia.

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Para quem quiser ouvir as músicas de Roberto Diamanso entre no Myspace dele segue o endereço: http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=341757982

E para quem quiser ver o Cézar do Acordeon tocando ai está o link:http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseaction=vids.channel&ChannelID=373368204

Até amanhã!

terça-feira, 29 de julho de 2008

Inicio das transmissões


Então vamos lá, resolvi fazer um blog ou melhor dizendo ressuscitar um projeto que começou com um fotolog e depois passou a um pequeno blog com vida muito curta. Porém agora vai! O intuito é passar minha impressão sobre alguns fatos que ocorrem em nossa sociedade brasileira, mostrar minha visão sobre outros fatos que ocorrem em outras sociedades e também informar de forma diferenciada, mas nem por isso sem compromissos éticos.

Vamos começar falando sobre ontem o lançamento da campanha da candidata Soninha a prefeitura de São Paulo. Os meus comentários serão delimitados do texto por essas linhas abaixo que seguem, os textos sempre terão títulos e estou vendo uma forma de disponibilizá-los para download... então vamos lá.
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Lançamento de campanha ou balada?

Por Carlos Ferreira(*
Quem chegou ao Studio Sp ontem (28/07) poderia achar que estava entrando em uma balada normal, tirando um ciclista aqui, alguns senhores ali, estava tudo dentro dos conformes. A casa que atraí o público jovem com estilo alternativo, estava repleta de pessoas com essas características. Quem passasse ali distraído, sem notar os folhetinhos que eram entregues na porta não perceberia que era a inauguração de uma campanha eleitoral.
Isso era perceptível claramente, apesar do público, quando se entrava na casa, em pequenas mesas foram colocados alguns informativos da candidata Soninha Francine (PPS) e um pôster no palco dava destaque e demonstrava que sim era ali o local da inauguração.
Assim que chegamos (eu e meu amigo Álvaro Rodrigues, fotógrafo iniciante e estudante de Tradução e Intérprete) fomos recebidos por um rap que tocava em alto e bom som, não sabia quem cantava mais estava um clima agradável, havia um senhor de meia idade dançando alegremente a música. Em falar nela, a música foi um dos pontos interessantes da comemoração, pois tocou de tudo samba, reggae, rap, eletrônico, destaque para a música do Sidney Magal "O Meu Sangue Ferve Por Você".
A protagonista da festa Soninha, candidata a prefeitura de São Paulo, com um tamanco de madeira, blusa creme e um pequeno cordão vermelho em volta da cabeça, chegou as 22h, se mostrava alegre, cumprimentou todos com muito entusiasmo em seus abraços e sorrisos estampavam seu rosto, parecia que estava em uma festa junina, o cordão em sua cabeça me parecia um chapéu caipira.
Infelizmente tivemos que sair cedo da festa, o discurso de abertura da campanha não escutamos desta vez, porém apenas com estas observações é possível ver que a Soninha é uma concorrente diferente dos que vêm se apresentando nas últimas eleições. Nos despedimos do local com a piada magnífica do segurança do local "Levem seus pastéis" com relação ao material da campanha da candidata que vinha em um saco parecido com os distribuídos nas feiras, neste continha exatamente oito folhetos da campanha, três adesivos redondos, três adesivos compridos e retangulares e um informativo chamado Gabinete de bolso que possui algumas informações sobre a carreira da Soninha na Câmara.
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Vamos analisar qual é o melhor para ocupar o posto de prefeito, pois ser diferente não significa necessariamente ser o melhor, meu voto no primeiro turno vai para ela, estou abraçando as causas e as campanhas da candidata, porém analisarei durante todas as eleições o que os candidatos estão fazendo e poderão fazer pela nossa cidade. O caso da utilização da Máquina Pública é um ponto a menos ao nosso atual prefeito Gilberto Kassab.

E o próximo a ser acompanhado em sua campanha por este estudante de jornalismo será Paulo Maluf, sim ele.

Até mais!!!