Espero que a pessoa que me fez essa pergunta não leve pro lado pessoal!
Não me lembro direito quem foi, mas depois eu declarar meu ódio por baladas gays alguém me perguntou: “Mas onde você encontra gays para ficar?”. Não sei o que eu respondi, mas agora me vem a cabeça que essa pergunta é muito incoerente!!!
Eu encontro gays pra ficar em qualquer lugar que eu vou. O mundo está repleto de gays, basta você olhar para o lado que vai encontrar um. O mais engraçado é que ocorre a mesma coisa com os héteros só que parece que existe um bloqueio no pensamento “Não mexendo comigo e não ficando do meu lado, cada um faz o que quer”.. normalmente “a balada” não é melhor lugar para “os héteros” encontrar alguém pra namorar, é só diversão. Com os gays também é assim galera, eu garanto!
Essa questão veio a minha mente, provavelmente, por conta do mergulho que estou fazendo na minha pesquisa de iniciação científica (reconstruo a história do jornal Lampião da Esquina, publicação gay que circulou na época do Regime Militar de 1964. Para ler um artigo meu sobre o jornal acesse: http://www.usp.br/alterjor/Ferreira_Lampiao.pdf.
Existe uma diferença enorme de hoje para aqueles momentos, mas é engraçado como as pessoas ainda tem a sensação de que o “mundo gay” é separado do “mundo hétero”. Existe um pouco de segregação na nossa cultura, mesmo que seja inconsciente.
Antigamente os gays tinham lugares pré-definidos para se encontrar. Os cinemas pornô do centro da cidade; bares que tinham mais movimento em seus banheiros do que em seus balcões; saunas; orgias organizadas nas casas de alguns membros do movimento homossexual... raras eram as baladas, atual reduto gay. Nem por isso os gays não se relacionavam com o mundo, muito pelo contrário por conta da periculosidade talvez viviam mais intensamente que nós e valorizam mais suas relações, mesmo que fosse algo fugaz!
Hoje, em algumas localidades de São Paulo (a sociedade ainda está em um processo de adaptação), se pode trocar caricias com seu companheiro (homem/mulher) na rua à luz do dia. É plenamente aceitável também andar de mãos dadas num shopping, cinema, parque ou em qualquer lugar público. Homofobia existe é claro, o mundo não é perfeito, mas está melhorando, pelo menos nesse aspecto.
Não me lembro direito quem foi, mas depois eu declarar meu ódio por baladas gays alguém me perguntou: “Mas onde você encontra gays para ficar?”. Não sei o que eu respondi, mas agora me vem a cabeça que essa pergunta é muito incoerente!!!
Eu encontro gays pra ficar em qualquer lugar que eu vou. O mundo está repleto de gays, basta você olhar para o lado que vai encontrar um. O mais engraçado é que ocorre a mesma coisa com os héteros só que parece que existe um bloqueio no pensamento “Não mexendo comigo e não ficando do meu lado, cada um faz o que quer”.. normalmente “a balada” não é melhor lugar para “os héteros” encontrar alguém pra namorar, é só diversão. Com os gays também é assim galera, eu garanto!
Essa questão veio a minha mente, provavelmente, por conta do mergulho que estou fazendo na minha pesquisa de iniciação científica (reconstruo a história do jornal Lampião da Esquina, publicação gay que circulou na época do Regime Militar de 1964. Para ler um artigo meu sobre o jornal acesse: http://www.usp.br/alterjor/Ferreira_Lampiao.pdf.
Existe uma diferença enorme de hoje para aqueles momentos, mas é engraçado como as pessoas ainda tem a sensação de que o “mundo gay” é separado do “mundo hétero”. Existe um pouco de segregação na nossa cultura, mesmo que seja inconsciente.
Antigamente os gays tinham lugares pré-definidos para se encontrar. Os cinemas pornô do centro da cidade; bares que tinham mais movimento em seus banheiros do que em seus balcões; saunas; orgias organizadas nas casas de alguns membros do movimento homossexual... raras eram as baladas, atual reduto gay. Nem por isso os gays não se relacionavam com o mundo, muito pelo contrário por conta da periculosidade talvez viviam mais intensamente que nós e valorizam mais suas relações, mesmo que fosse algo fugaz!
Hoje, em algumas localidades de São Paulo (a sociedade ainda está em um processo de adaptação), se pode trocar caricias com seu companheiro (homem/mulher) na rua à luz do dia. É plenamente aceitável também andar de mãos dadas num shopping, cinema, parque ou em qualquer lugar público. Homofobia existe é claro, o mundo não é perfeito, mas está melhorando, pelo menos nesse aspecto.
Foi um pensamento engraçado. Mas nem todos os gays são iguais, da mesma forma que nenhum ser humano é igual ao outro, pelo menos a impressão digital tem que ser diferente.
Logo, nem todos os gays precisam ir à balada para encontrar seus respectivos pares, pode ser em um lugar qualquer, desde que haja química. Existem até alguns que ainda se utilizam dos banheiros, cinemas, parques, saunas etc. para procurar a alma gêmea!!!
P.S. Não se assustem galera o mundo é gay, os héteros é que ainda não se descobriram!!! hahahaha. Só pra não falarem que não sou gay, vou colocar uma música da Lady Gaga aqui, numa versão bem mais engraçada e criativa, é claro!!!
P.S. Não se assustem galera o mundo é gay, os héteros é que ainda não se descobriram!!! hahahaha. Só pra não falarem que não sou gay, vou colocar uma música da Lady Gaga aqui, numa versão bem mais engraçada e criativa, é claro!!!
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