sábado, 26 de fevereiro de 2011

Estamos preparados?

Estou encontrando novos mundos a cada dia!

É muito legal observar como vidas completamente diferentes podem se unir em um momento aleatório qualquer. Ultimamente tem acontecido comigo muito disso e alguns casos vem se tornando especiais.

Estar em vários “grupos sociais” vem me mostrando que as situações de conforto e desconforto ocorrem praticamente apenas por conta dos sentimentos. Nossas alegrias e tristezas não são fortemente afetadas pelos moldes de nossas vidas. Temos a ideia de que estudamos, trabalhos, desenvovemos nosso papel socail, etc. porque deve ser feito e ponto. Mas quando o relacionamento com outro no meio social entra em ação tudo de transforma.

Somos educados com base no controle de nossas vidas, porém ela é completamente incontrolável, como citei no post anterior. E o desequilíbrio vem justamente quando as questões subjetivas invadem nossos pensamentos.

Pode ser diferente de muitas, mas minha hipótese inicial é : Não estamos preparados para o “sentir”.


E nossos monstrinhos clamam: Tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você. Não é me dominando assim que você vai me entender:


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Estamos em toda parte, galera!!!

Espero que a pessoa que me fez essa pergunta não leve pro lado pessoal!

Não me lembro direito quem foi, mas depois eu declarar meu ódio por baladas gays alguém me perguntou: “Mas onde você encontra gays para ficar?”. Não sei o que eu respondi, mas agora me vem a cabeça que essa pergunta é muito incoerente!!!

Eu encontro gays pra ficar em qualquer lugar que eu vou. O mundo está repleto de gays, basta você olhar para o lado que vai encontrar um. O mais engraçado é que ocorre a mesma coisa com os héteros só que parece que existe um bloqueio no pensamento “Não mexendo comigo e não ficando do meu lado, cada um faz o que quer”.. normalmente “a balada” não é melhor lugar para “os héteros” encontrar alguém pra namorar, é só diversão. Com os gays também é assim galera, eu garanto!

Essa questão veio a minha mente, provavelmente, por conta do mergulho que estou fazendo na minha pesquisa de iniciação científica (reconstruo a história do jornal Lampião da Esquina, publicação gay que circulou na época do Regime Militar de 1964. Para ler um artigo meu sobre o jornal acesse: http://www.usp.br/alterjor/Ferreira_Lampiao.pdf.

Existe uma diferença enorme de hoje para aqueles momentos, mas é engraçado como as pessoas ainda tem a sensação de que o “mundo gay” é separado do “mundo hétero”. Existe um pouco de segregação na nossa cultura, mesmo que seja inconsciente.

Antigamente os gays tinham lugares pré-definidos para se encontrar. Os cinemas pornô do centro da cidade; bares que tinham mais movimento em seus banheiros do que em seus balcões; saunas; orgias organizadas nas casas de alguns membros do movimento homossexual... raras eram as baladas, atual reduto gay. Nem por isso os gays não se relacionavam com o mundo, muito pelo contrário por conta da periculosidade talvez viviam mais intensamente que nós e valorizam mais suas relações, mesmo que fosse algo fugaz!

Hoje, em algumas localidades de São Paulo (a sociedade ainda está em um processo de adaptação), se pode trocar caricias com seu companheiro (homem/mulher) na rua à luz do dia. É plenamente aceitável também andar de mãos dadas num shopping, cinema, parque ou em qualquer lugar público. Homofobia existe é claro, o mundo não é perfeito, mas está melhorando, pelo menos nesse aspecto.

Foi um pensamento engraçado. Mas nem todos os gays são iguais, da mesma forma que nenhum ser humano é igual ao outro, pelo menos a impressão digital tem que ser diferente.
Logo, nem todos os gays precisam ir à balada para encontrar seus respectivos pares, pode ser em um lugar qualquer, desde que haja química. Existem até alguns que ainda se utilizam dos banheiros, cinemas, parques, saunas etc. para procurar a alma gêmea!!!

P.S. Não se assustem galera o mundo é gay, os héteros é que ainda não se descobriram!!! hahahaha. Só pra não falarem que não sou gay, vou colocar uma música da Lady Gaga aqui, numa versão bem mais engraçada e criativa, é claro!!!


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Dialética do Cotidiano

A imprevisibilidade da vida, provavelmente, é uma das melhores coisas que ela possui.

As vezes somos pegos de surpresa por questões desagradáveis, porém, as vezes, coisas boas acontecem. As coisas se movem, isto é bom!

Temos uma necessidade absurda de controle. Um detalhe importante: a vida é algo que nem de longe podemos controlar. Do mesmo jeito que somos um grão de areia na praia suja e lotada perante o universo, somos um pequeno animal (racional?) que tenta domar algo muito maior: nosso cotidiano. Podemos norteá-lo, mas ele nos surpreende. Isso é incomodo, mas ao mesmo tempo excitante.

É bom saber que os dias nunca serão sempre tristes, mas é meio complicado ter a plena consciência de que nem sempre serão alegres. O importante é viver, sem mordaças e sem voos mais altos do que o necessário.

É legal também saber que normalmente quando perdemos algo, recebemos outra coisa muito melhor ou mais importante. Reciclar os pensamentos é necessário para que nossa taxa de imprevisibilidade se mantenha estável! Imagine saber todos os possíveis problemas de nossa rapidíssima vida e preveni-los. Seria uma hiper bad vibe.

Por enquanto “Dog Days Are Over”, porém amanhã eles podem retornar mais fortes que nunca. Mal espero pra saber o que serei depois destas situações, com certeza aprenderei algo novo! Vou chamar isso de dialética do cotidiano!!! Leiam o texto anterior e percebam como tenho um pensamento completamente bipolar... isso também me fascina!

Tenho um recado: “Vida continue a me surpreender sempre, para o bem ou para o mal!!!”


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Imunidade?

Não importa o que me faz escrever isso, mas me trouxe uma reflexão muito importante hoje: Não somos imunes a tudo.

Muito pelo contrario, somos completamente vulneráveis a diversas situações em nossas vidas que podem desencadear coisas não esperadas. Com relação a natureza acredito que nem devemos nos ater, a revolta dela já demonstra que somos muito frágeis perante sua força.

Pelo fato de não sermos imunes devemos nos precaver. Posso não ser a pessoa mais certa pra dizer isso, nos últimos tempos não dado bons exemplos, mas concordo com o que uma pessoa me disse recentemente “é hora de você ter o mínimo de organização na sua vida”. Na verdade devemos ter o mínimo de organização sempre. Vamos evitar todos os problemas, com medidas simples: seja sincero, converse com seus amigos, se organize, use drogas moderadamente, faça sexo com segurança, tome os remédios necessários, cumpra com suas obrigações, estude, se mantenha financeiramente. Falo isso pra quem lê e para mim também.

Vamos evitar grande problemas, com pequenos cuidados. Simples assim, aa consequências serão muito piores, caso não o façamos. Meu público-alvo aqui são os jovens (meus amigos, é claro)! Somos novos ainda, acho que nem na metade da vida chegamos, temos tempo pra viver de boas. Não vamos antecipar as coisas, um problema de cada vez, e vamos evitar crias muitas complicações, por enquanto!

Por mais que pareçamos o centro do mundo, somos apenas um nada no meio de um universo gigantesco. Nos sentimos reis, enquanto somos um grão de areia, numa praia que a cada dia está mais suja e lotada. Portanto vamos nos cuidar, um grão de areia é facilmente levado pelo vento para um lugar onde não deseja estar!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Apenas um desabafo!!!

Se você está lendo este texto, é porque te julgo importante, ao menos para o momento que estou passando agora. Caso não me conheça e chegou a este texto, espero lhe ajudar com minhas atuais reflexões.

Pois bem, vamos lá! Começaremos pela sinceridade. Algo que julgo muito importante, mas na verdade não utilizo por completo. Para que se haja algo pleno, a meu ver, devemos começar de nós e repassar aos outros. Ultimamente utilizo a argumentação da sinceridade para falar coisas que por vezes não agradam algumas pessoas, porém não tenho pela capacidade de fazer isso comigo mesmo, o que me torna um hipócrita. E um hipócrita pior, pois detesto hipocrisia!!! Sim, isso é complexo, mas acredito que se assim não fosse, perderia um pouco de minha humanidade.

Cada droga que consumo, significa um medo que não consigo encarar. Apesar de discursar que isso se trata de viver a vida, nada mais é que a negação da própria. Se eu preciso de coisas externas ao meu pensamento para libertá-lo, logo não tenho capacidades para suficientes para ir de encontro a realidade que acredito.

Se a vida é única, porque destruí-la a cada dia? Se a sinceridade é plena, porque não utilizá-la em meus pensamentos? A fuga é o caminho mais fácil, porém o mínimo que a vida já me ensinou que o fácil não é o melhor, é apenas o mais cômodo caminho a ser seguido.

Portanto o que há de se fazer daqui pra frente? Ver as coisas como realmente são. Saber que não se tem tudo o que quer, que o mundo não é justo como achamos que deveria ser, que apesar das falsas alegrias que vivemos existem outras pessoas a sua volta que devem ser respeitadas e levadas em consideração.

Podemos mentir para todo mundo, menos para nós mesmos! Ter suspeitas, divagar, sonhar, apesar de não ser lógico é necessário, porém o real é mais importante, já que vivemos nele e por ele. A vida é única, realmente não acredito que haja algo além do que aqui presenciamos, então devemos ter consciência do que fazemos e de suas implicações materiais a nós e a quem nos rodeia.

A questão não é parar de fazer as coisas que venho fazendo e sim encontrar uma lógica para que os erros não sejam repetidos. Estou crescendo, está na hora de encarar a vida como gente grande, por mais doloroso e complexo que seja.

Resumindo acho que é isso que consegui do complexo momento de introspecção que estou passando. Espero que haja alguma lógica em minhas palavras e que, além disso, consiga que meu discurso vire prática. Comentários serão bem vindos. Não revisei o texto galera ignorem os erros de português!!!

Até mais!!!